A testosterona é um andrógeno (hormônio masculino) produzido preferencialmente nos testículos e responsável pela diferenciação sexual (características específicas do sexo). Ela está relacionada ao desejo sexual masculino e à potência sexual, mas também tem atuação em diversos órgãos e sistemas no organismo.

Os níveis de testosterona diminuem com a idade, o que faz que, em alguns casos, a reposição de testosterona seja necessária. Calcula-se que, a partir dos 20 anos, a queda seja de 1 a 2% ao ano e os sinais e sintomas atribuídos à baixa produção de testosterona não são específicos. Mas são eles:

• Aumento da gordura corporal.
• Diminuição da massa muscular.
• Diminuição da densidade óssea.
• Diminuição da libido.
• Diminuição da vitalidade.
• Diminuição do bem-estar.
• Disfunção estéril.

Bem, dado os sintomas relacionados à baixa produção da testosterona, vamos falar sobre tratamento de reposição de testosterona e seus efeitos relacionados a força muscular, massa muscular e à gordura corporal.

Reposição de Testosterona – tratamento de reposição hormonal

A reposição de testosterona é cada vez mais usada na prática clínica. No entanto, as evidências sobre os benefícios e riscos dessa terapia são conflitantes.

Estudos mostram que, na faixa dos 40 aos 70 anos, a queda é de 0,8% ao ano. Por muito tempo, a redução deste hormônio foi considerada uma deficiência congênita. Hoje, sabe-se que pode ser acarretada por condições como obesidade, HIV, estresse psicológico e doenças debilitantes.

A deficiência de testosterona pode provocar vários efeitos no homem e quanto mais cedo essa deficiência for detectada, mais fácil de trata-la.

O hipogonadismo é a doença na qual as gônadas não produzem quantidades adequadas de hormônios sexuais e o diagnóstico é feito através do histórico clínico do paciente, do exame físico e confirmado através da realização de exames complementares, como determinação do painel de hormônios, espermograma, ultrassom de testículos ou ultrassom da pelve.

A maioria dos pacientes com hipogonadismo, quando a causa não é tratável, como numa lesão testicular por trauma ou por uma doença autoimune, o tratamento é feito através da reposição hormonal. 

O assunto é polêmico quando relacionado ao risco cardiovascular em pessoas com mais de 50 anos de idade. Estudos importantes alertam para possíveis riscos da terapia de reposição de testosterona em homens com deficiência.

Testosterona, massa muscular e força muscular

Quem malha com o objetivo de ganhar massa muscular costuma conhecer bem a importância de manter a produção de testosterona a todo vapor no organismo. O hormônio tem ação anabólica e estimula a reconstrução do tecido muscular exigido durante o exercício, o que favorece o aumento da força muscular e a hipertrofia. Além disso, como falamos, o hormônio está relacionado com o aumento de energia e a libido.

Elevar naturalmente o nível de testosterona tem efeitos positivos nos resultados do treino tanto para homens quanto para mulheres. E você pode conseguir isso através de atividades físicas.

Mesmo sabendo que alguns exercícios estimulam a produção de alguns hormônios, não pense em coloca-los no seu treino sem a orientação de um educador físico. Fazer mais séries que o ideal, pegar mais peso do que o necessário ou não dar o tempo certo para os músculos descansarem entre os dias de treinamento pode gerar um grande estresse no organismo e acabar fazendo efeito contrário.

Quer saber mais sobre a testosterona, o tratamento de reposição de testosterona e seus efeitos na massa muscular, força muscular e gordura corporal? Entre em nosso blog.