O estresse tem sido a preocupação de muitas pessoas, principalmente em tempos de pandemia. Mas como o ele age no organismo? Bem, quando ele é crônico, os níveis de cortisol, hormônio ligado ao estresse, deixam de ser elevados de forma pontual para serem continuamente altos. Isso afeta o catabolismo muscular, podendo afetar a performance esportiva, e esse processo é chamado de gliconeogênese. Mas o que significa isso?

A gliconeogênese é uma grande descarga adrenérgica, o que leva a vasoconstrição periférica, enfraquecendo cabelos e unhas. Além disso, o altos níveis de cortisol pode acarretar a lipogênese, que é o acumulo de gordura abdominal com o objetivo de “preservar” e garantir uma reserva energética futura.

Bem, sob estresse o cérebro reconhece a situação adversa num reflexo de sobrevivência e ocorre uma queda na captação de triptofano, precursor da serotonina, vindo dos alimentos.

Em outras palavras, alterações nos níveis de cortisol podem influenciar em vários processos do organismo e deixar o sistema imunológico comprometido.

Atividade física e o estresse

O cortisol é o hormônio responsável por vários processos que acontecem no corpo. A produção e liberação desse hormônio na corrente sanguínea acontece de forma regular e seguindo um ciclo circadiano, havendo maior produção no período da manhã, ao acordar.

Esse hormônio, em níveis mais altos, faz com que as pessoas sofram o estresse crônico, pois o organismo está constantemente produzindo o hormônio para deixar o corpo pronto para resolver as situações estressantes, que acabam não sendo resolvidas. Durante estes períodos, as glândulas suprarrenais produzem, também, a adrenalina e noradrenalina que, juntamente com o cortisol, provocam algumas alterações no organismo. Dentre essas alterações, temos:

1. Aumento da frequência cardíaca.
2. Aumento dos níveis de açúcar no sangue.
3. Aumento da gordura abdominal.
4. Maior facilidade a se ter doenças

A atividade física pode ser uma aliada muito importante no combate ao estresse. A atividade física ajuda a manter o controle do peso, melhora quadros clínicos de diversas doenças e ajuda a manter uma certa performance esportiva. A realização de atividade física também está relacionada a benefícios psicossociais, contribuindo para a diminuição do estresse, da TPM, melhoria do humor, aumento da autoestima e bem-estar.

Cortisol x Atividade física

Atividades como caminhadas, danças, jogos esportivos ou passeios de bicicleta induz a produção de endorfina, uma substancia natural responsável por atenuar a sensibilidade à dor e proporcionar uma sensação de relaxamento e prazer. Dessa forma, a prática de atividades contribui para aliviar as tensões do dia a dia. É uma ótima maneira de diminuir a ansiedade e melhorar a qualidade do sono, e aliviar os níveis de estresse.

Além disso, as atividades físicas contribuem para a redução da pressão arterial e dos níveis de colesterol, ajudando no controle da diabetes, melhorando a capacidade pulmonar, a flexibilidade das articulações e no fortalecimento muscular (massa muscular), e ósseo.

A alimentação também é um fator que pode mudar seu dia a dia. Além disso, ajuda a recompor vitaminas e nutrientes que o organismo perde durante o processo de estresse. Aliando uma alimentação saudável, completa e rica em nutrientes, com o consumo de água adequado e a prática de exercícios físicos, o corpo humano tende a ter um melhor funcionamento e não se prejudicar com o estresse, uma melhoria na sua performance esportiva e no ganho de massa muscular.

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